loading

Repetição de erro defensivo custa nova derrota ao Benfica com Nápoles (2-1)

O Benfica perdeu ontem em Itália, com o Nápoles, por 2-1, em jogo particular de futebol, no qual foram evidentes problemas de entrosamento e ressaltou a repetição de um erro defensivo que custou a derrota.

O golo do triunfo dos napolitanos, aos 70 minutos, resultou de um lance semelhante ao que ocorreu na partida anterior, no estádio da Luz, com o São Paulo, com a diferença do protagonista, desta vez, ter sido Sílvio.

A defesa encarnada subiu em bloco quando Armero fez um remate de ressaca, mas Sílvio, tal como acontecera frente ao São Paulo, com Bruno Cortez, foi apanhado desconcentrado, pondo em posição legal Higuaín, que só frente a Artur finalizou facilmente.

Um dado sintomático: o guarda-redes Artur foi o melhor jogador em campo, ao colecionar um punhado de defesas que podiam ter dado ao resultado outra expressão mais pesada.

O Nápoles cedo se adiantou no marcador, na sequência de um cruzamento de Insigne do flanco direito, ao qual foi dado espaço excessivo para efetuar o cruzamento, que apanhou Behrami nas costas de Luisão, entre este e Garay, com o suíço a bater Artur.

A primeira parte foi de clara ascendência dos italianos, com mais posse de bola, mais iniciativa, mais acutilância e profundidade atacante, face um Benfica com muitas dificuldades num ponto em que costuma ser forte: as transições ofensivas.

Com Rodrigo sozinho na frente, muito móvel, a cair sistematicamente nas alas, a linha média encarnada não foi capaz de emprestar velocidade às transições, também por mérito da pressão que o Nápoles soube exercer quando perdia a posse de bola.

O único lance de real perigo criado pelo ataque encarnado, além do golo do empate por Luisão, à beira do intervalo, num lance de bola parada, aconteceu aos 40 minutos, numa diagonal de Rodrigo, semelhante à do grande golo que marcou ao Elche, após passe de longa distância de Matic.

Na segunda parte, os dois treinadores efetuaram uma catadupa de substituições, alterando por completo os onze iniciais, mas o Nápoles continuou a ser melhor, criando, pelo menos, três situações de golo iminente, aos 48, 61 e 67, duas das quais sem consequências porque Artur esteve em noite inspirada.

O guarda-redes encarnado só não conseguiu evitar o golo de Higuaín, aos 70 minutos, no tal lance em que Sílvio “ficou nas covas”, mas o argentino estava completamente isolado e não costuma perdoar.

Já perto do final, Markovic podia ter empatado, mas o seu remate embateu com o poste da equipa napolitana.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?