Taça das Confederações: Brasil bate Itália 4-2 e vence Grupo A

Na sua terra natal, o central Dante (45+1) inaugurou o marcador, Giaccherini (51) empatou, mas golos de Neymar (55) e Fred (66 e 88) deram vantagem definitiva aos brasileiros, que o tento de Chiellini (77) não chegou para evitar.

Com ambos os conjuntos já apurados, o desafio tinha como aliciante saber quem ganhava o grupo, evitando assim um confronto mais que provável na meia-final frente à campeã europeia e mundial Espanha.

A equipa de Luiz Felipe Scolari entrou muito forte e, aos 57 segundos, já Hulk obrigava Buffon a defesa apertada: três recuperações de bola ofensivas no primeiro minuto mostravam um Brasil com ''fome'' de golos.

Os “canarinhos” pressionavam alto, não deixando os transalpinos organizar o seu jogo, mas a verdade é que o domínio territorial era inconsequente, num primeiro tempo sem grande emoção.

Privada para este jogo do lesionado Pirlo e do castigado De Rossi, a Itália ficou ainda sem Montolivo (26) e Abate (30), por lesão, o mesmo motivo que afastou David Luiz (34), substituído por Dante, que inaugurou o marcador já nos descontos do primeiro tempo.

Neymar cobrou livre na esquerda, Buffon ainda desvia o cabeceamento de Fred, mas Dante é oportuno na recarga.

No primeiro ataque “sério”, a Itália empatou: reposição longa de Buffon, um primeiro desvio de cabeça, toque de calcanhar de Balotelli, que desmarcou Giachinini (51) e este, sem marcação, correu pela direita e ''disparou cruzado para o fundo das redes.

A igualdade durou quatro minutos, pois, em livre que os italianos protestaram, Neymar (55) marcou exemplarmente e, aos 66, Marcelo lançou Fred, que aguentou a carga do defesa e fez o 3-1, parecendo resolver em definitivo o jogo.

A Itália ressuscitou com um golo de Chiellini, após o árbitro ter assinado penálti a favor dos italianos e, erradamente, optar por validar o tento.

O Brasil ia pagando caro o facto de Luiz Felipe Scolari já estar a segurar a vantagem, pois a Itália dominou até ao fim e Maggio (80) cabeceou com estrondo à trave.

Aos 88, após sacudir a pressão, o Brasil insiste no ataque e Fred, no limite da legalidade, sentencia com o definitivo 4-2.