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Centenas de adeptos do Al Ahly homenagearam hoje, junto ao estádio do clube cairota, os mortos dos incidentes de há um ano, em Port Said, norte do Egito, desfilando com bandeiras e cantando canções do clube.
Há um ano, a deslocação do Al Ahly, então treinado pelo português Manuel José, ao campo do Al Masry de Port Said, redundou num verdadeiro banho de sangue nas bancadas e relvado, com um total de 74 mortos e 254 feridos.
Desde então que a Liga egípcia de futebol tem estado suspensa, retomando sábado envolta em dúvidas sobre a capacidade das autoridades para garantir a segurança nos estádios. Para evitar incidentes, este recomeço será sem público nas bancadas.
Na passada semana um tribunal penal recomendou a pena de morte para 21 acusados de serem responsáveis pela matança, decisão que desencadeou confrontos entre adeptos e polícia, em Port Said.
O juiz ordenou a apresentação dos acusados ao mufti, autoridade máxima religiosa do país, que deverá emitir um parecer sobre o assunto, após o que o tribunal vai dar a conhecer a sentença definitiva, a 09 de março.
Além dos 21 que arriscam a pena de morte, há outros 52 acusados no caso, que estão detidos, à espera de uma decisão do tribunal.
