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O francês Michel Platini manteve, após mais uma edição, o estatuto de melhor goleador da história dos Europeus de futebol, graças aos nove golos, recorde numa fase final, apontados em 1984, em França, na sua única participação.
Na sétima edição, o “10” da Juventus conduziu a França ao seu primeiro grande título com tentos nos cinco jogos, incluindo dois “hat-tricks”, em quatro dias, e golos determinantes face a Dinamarca, Portugal e Espanha.
Platini assumiu a liderança em 1984 e nunca mais foi incomodado, liderando com dois golos de avanço sobre o ponta de lança inglês Alan Shearer, que apontou cinco tentos em 1996 e dois em 2000.
No terceiro lugar, com seis tentos, segue agora um quinteto, que inclui os avançados lusos Nuno Gomes, autor de quatro tentos em 2000, os seus primeiros como internacional “AA”, um em 2004 e outro em 2008, e Cristiano Ronaldo – dois em 2004, um em 2008 e três em 2012.
Nuno Gomes marcou o golo decisivo face à Inglaterra (3-2), “bisou” face à Turquia (2-0, nos “quartos”) e também marcou à França (1-2, nas “meias”), em 2000, eliminou a Espanha (1-0) e colocou Portugal nos “quartos”, em 2004, e ainda marcou à Alemanha (2-3, nos “quartos”), em 2008.
Por seu lado, Ronaldo marcou no desaire com a Grécia (1-2), em 2004, nas vitórias face à Holanda – um no 2-1 de 2004 e dois no 2-1 de 2012 - e nos triunfos frente à República Checa (3-1 em 2008 e 1-0 em 2012).
Junto a Nuno Gomes e ao jogador do Real Madrid seguem os holandeses Patrick Kluivert (um em 1996 e cinco em 2000) e Ruud van Nistelrooy (quatro em 2004 e dois em 2008) e o francês Thierry Henry (três em 2000, dois em 2004 e um em 2008).
Se Platini manda em termos individuais, coletivamente a Alemanha, com os 10 golos de 2012, destacou-se da Holanda, ao passara a contar 65, contra apenas 57 da formação “laranja”, que só marcou dois na Polónia e Ucrânia.
No total das 13 fases finais (disputadas de quatro em quatro anos ininterruptamente desde 1960), foram apontados 579 golos, em 235 jogos (média de 2,46 golos por encontro).
Em termos de média, a edição de 1976, realizada na Jugoslávia, foi a mais produtiva, com 4,75 por encontro (19 em apenas quatro jogos), enquanto a mais pobre foi a de 1968, em Itália, com escassos 1,40 (sete em cinco jogos).
Na história dos Europeus está também o jugoslavo Milan Galic, autor do primeiro golo em fases finais, a 06 de Julho de 1960, na vitória por 5-4 sobre a França, nas meias-finais.
