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Europeu 1960: Ponedelnik coroou URSS como primeira campeã

A União Soviética entrou em 1960 para a história como a primeira campeã europeia de futebol, ao vencer a então Taça da Europa das Nações, após uma final com a Jugoslávia, resolvido no prolongamento (2-1).

Europeu 1960: Ponedelnik coroou URSS como primeira campeã

As cidades de Marselha e Paris acolheram a primeira fase final da competição, atribuída com apropriação à França, tendo em conta que havia sido um gaulês (Henri Delaunay) a propor a ideia à FIFA, muito antes, em 1927.

Perante míseros 17.966 espetadores, no Parque dos Príncipes, Viktor Ponedelnik tornou-se o primeiro herói da competição, ao marcar o golo da vitória soviética, a sete minutos do final do tempo extra.

O triunfo da URSS, que contava na baliza com Lev Yashin - um dos melhores guarda-redes de “todos os tempos” -, não foi fácil e os jugoslavos até chegaram ao intervalo em vantagem, com um golo de Milan Galic, aos 41 minutos.

Na segunda metade, com apenas quatro minutos decorridos, Slava Mestreveli restabeleceu a igualdade, que durou até aos 113 minutos, quando Ponedelnik, de 23 anos, resolveu.

O avançado do SKA Rostov-on-Don já tinha marcado nas meias-finais, quando apontou, aos 66 minutos, o terceiro tento da União Soviética face à Checoslováquia (3-0), após o “bis” de Valentin Ivanov (34 e 56 minutos).

Numa competição em que só entraram na qualificação 17 países, a União Soviética, de Gavril Katchalin, chegou à fase final por desistência da então favorita Espanha: o ditador Franco impediu os soviéticos de entrar o país para disputar a eliminatória, então a duas mãos.

Por seu lado, a Jugoslávia teve grandes dificuldades para bater a anfitriã França e chegar à final, num embate espectacular, em que foram marcados nove golos - recorde num só jogo em fases finais do Europeu.

O conjunto de Aleksandar Tirnacic adiantou-se no marcador, logo aos 11 minutos, por Galic, mas a França virou antes do intervalo, com tentos de Jean Vincent, aos 12, e François Heutte, aos 43.

Os gauleses chegaram ainda a ter dois golos de vantagem, quando Maryan Wisnieski (52 minutos) e Heutte (62) marcaram, este último, que “bisou”, após Ante Zenetic reduzir (55).

Mas, a formação jugoslava não desistiu e marcou três golos no espaço de quatro minutos: Tomislav Knez reduziu, aos 75, e Drazen Jerkovic marcou mais dois golos de “rajada” (77 e 78), selando o 5-4 final.

Os gauleses foram, assim, relegados para o jogo da “frustração” – viria a desaparecer do calendário após a edição de 1980 -, que perderam para a Checoslováquia, vencedora por 2-0, perante 9.438 espectadores.

Numa fase final reservada a quatro equipas, como aconteceu nas quatro edições seguintes, foram marcados 17 golos, em quatro jogos (média de 4,25 tentos por encontro), tendo “bisado” Ponedelnik e mais quatro jogadores.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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