Mundial de clubes no Japão com final «Messi-Neymar» em perspetiva

A prova será disputada entre os cinco campeões continentais e o do país organizador, neste caso o clube japonês Kashiwa Reysol, que, a abrir a prova, irá disputar um “play-off” de acesso aos quartos de final com o Auckland City, da Nova Zelândia.

FC Barcelona, de Espanha, e Santos, do Brasil, entram em competição apenas nas meias-finais, a 14 de dezembro, e perfilam-se como os principais candidatos a suceder aos italianos do Inter de Milão, na final de Yokohama.

O Mundial de Clubes, prova que sucedeu à Taça Intercontinental, embora disputada agora em moldes mais abrangentes, com a abertura a todos os campeões continentais, regressa ao Japão após dois anos nos Emirados Árabes Unidos.

Além de FC Barcelona, Santos, Kashiwa Reysol e Auckland City, participam ainda o campeão asiático Al-Sadd, do Qatar, o da América do Norte, Central e Caraíbas, Monterrey, do México, e o de África, Espérance de Tunis, da Tunísia.

Nos quartos de final, o Monterrey, do México, está à espera do vencedor do “play-off” entre o Kashiwa Reysol, do Japão, e o Auckland City, da Nova Zelândia, enquanto Espérance, da Tunisia, e Al-Sadd, do Qatar, disputarão entre si a passagem às meias-finais.

Para marcar presença na final, o Santos terá que afastar o adversário que sair do encontro entre o Monterrey e o vencedor do “play-off” e o FC Barcelona o vencedor do jogo entre o Espérance e o Al-Sadd.

Após uma primeira edição realizada em 2000, no Brasil, ganha pelo Corinthians, numa final fratricida com o Vasco da Gama, o Campeonato Mundial de Clubes foi incorporado definitivamente em 2005 no calendário da FIFA.

A prova tem sido dominada pelos clubes europeus e sul-americanos e desde o seu início conheceu apenas três países organizadores, já que depois do Brasil, em 2000, apenas se realizou no Japão e nos Emirados Árabes.

Depois do triunfo do Corinthians, na primeira edição, a lista dos campeões é composta pelos brasileiros do São Paulo (2005) e do Internacional (2006), os italianos do AC Milan (2007) e do Inter de Milão (2010), os ingleses do Manchester United (2008) e os espanhóis do Barcelona, Esp (2009).

O Mundial de Clubes distingue ainda os jogadores que mais se evidenciam durante a prova, respetivamente os três melhores de cada edição, atribuindo-lhes as bolas de ouro, prata e bronze, e o melhor marcador.

A lista de honra conta com os portugueses Deco, então ao serviço do FC Barcelona, que foi distinguido com a “Bola de Ouro” da edição de 2006, e Cristiano Ronaldo, pelo Manchester United, recebeu a de “Bola de Prata”, em 2008, atrás do seu então colega de equipa Wayne Rooney.

Ainda como Taça Intercontinental, o FC Porto ganhou em 1987 (2-1, após prolongamento, aos uruguaios do Peñarol, na neve) e 2004 (8-7 na “lotaria”, após 120 minutos sem golos, aos colombianos Once Caldas).