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O FC Porto encontra-se imerso num cenário de intensa agitação política à medida que se aproxima do processo eleitoral que determinará o próximo presidente do clube.
"Também fui treinador e sei que há momentos onde é preciso que a direção dê a mão", observou André Villas-Boas.
Com as eleições a pairarem como um marco significativo no horizonte do Dragão, a atmosfera dentro da instituição azul e branca atingiu um nível de tensão sem precedentes, à medida que os candidatos à liderança máxima do clube intensificam as suas campanhas e trocam acusações acaloradas.
No epicentro deste fervor político estão duas figuras proeminentes: Pinto da Costa, o emblemático líder do FC Porto, e André Villas-Boas, antigo treinador dos dragões que agora almeja o cargo mais alto da hierarquia azul e branca.
As trocas de farpas entre ambos, assim como entre os seus apoiantes, têm alimentado uma disputa intensa que reflete a importância da próxima liderança para o futuro do clube.
No entanto, as recentes declarações de André Villas-Boas prometem adicionar mais um capítulo à já intensa saga das eleições que prometem dar um novo rumo aos dragões.
Durante uma ação de campanha e ao responder a perguntas dos jornalistas, Villas-Boas afirmou que Sérgio Conceição deveria ter renovado contrato com o FC Porto após o jogo contra o Inter, para a Liga dos Campeões.
"A minha grande interrogação à direção do FC Porto foi perguntar porque é que o treinador tricampeão nacional ainda não renovou contrato", começou por dizer.
O candidato à presidência dos azuis e brancos destacou que colocou essa questão à direção do clube em junho de 2023, argumentando que um treinador tricampeão nacional pelo FC Porto merecia essa renovação após a participação na Liga dos Campeões.
"Esta foi uma questão que eu coloquei em junho de 2023 porque, na minha ótica, um treinador tricampeão nacional pelo FC Porto tinha que renovar depois do jogo com o Inter de Milão", recordou o principal opositor de Pinto da Costa.
Para Villas-Boas, a forma como a equipa comandada por Conceição foi eliminada na competição europeia deveria ter sido um momento para a direção dos dragões mostrar confiança no treinador e nos jogadores, proporcionando estabilidade e tranquilidade aos adeptos.
"Pela forma como a equipa é eliminada, para conforto da própria massa associativa do FC Porto, e porque também fui treinador e sei que há momentos onde é preciso que a direção dê a mão e dê um sinal de que acredita", observou o antigo técnico do FC Porto.
O candidato à presidência dos azuis e brancos respondeu ainda a uma provocação de Pinto da Costa, observando que "com 46 anos ainda consegue discutir de pé".
"Que o candidato, Jorge Nuno Pinto da Costa, diga que eu vou ficar de pé, eu ainda tenho 46 anos, posso ficar de pé, não preciso de ficar sentado para discutir qualquer coisa", rematou.
