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"A polícia não pode intervir só por ser um evento privado? Onde é que chegamos?"

A noite de segunda-feira ficou marcada pela violência na Assembleia Geral do FC Porto, um episódio que tem gerado forte indignação entre os adeptos portistas e comentadores desportivos afetos ao emblema da Cidade Invicta.

"A polícia não pode intervir só por ser um evento privado? Onde é que chegamos?"
FC Porto

Nuno Encarnação, comentador e conhecido sócio do FC Porto, expressou esta terça feira, em declarações à 'Bola Branca', programa da 'Rádio Renascença', o seu repúdio pelos incidentes ocorridos no Dragão Caixa Arena e fez um apelo urgente à direção, presidida por Pinto da Costa, para agir prontamente, identificando e punindo os agressores.

"Podem haver murros, socos e mortes e a polícia não pode intervir só por ser um evento privado? Onde é que chegamos?"

O comentador exigiu coragem por parte da direção para castigar rapidamente os responsáveis pelos atos violentos e assegurar que não estarão presentes na próxima Assembleia Geral, marcada para 20 de novembro.

A direção do FC Porto já anunciou a intenção de identificar os agressores e condenou os incidentes, classificando-os como "condenáveis e que mancham uma história centenária de cultura democrática".

"Se a administração diz que pretende identificar os agressores, que o faça de imediato, que torne público quem são e que as autoridades não os deixem entrar na próxima AG", defendeu Nuno Encarnação.

No entanto, Nuno Encarnação destaca a necessidade de ações concretas, incluindo a entrega dos envolvidos às autoridades.

"É facílimo de fazer com as câmaras e os vídeos que estão espalhados pela internet. Não tenho dúvida que o clube, se quiser, pode entregar os indivíduos às autoridades", acrescentou.

André Villas-Boas, antigo técnico do FC Porto, também reagiu aos incidentes ocorridos na AG, pedindo ao Ministério Público que investigue e lamentando a passividade da direção perante as agressões.

Nuno encarnação vai de encontro ao possível candidato à presidência dos dragões, afirmando que não há espaço para tolerância, mas para a direção provar algo aos sócios.

"Os agressores não podem continuar a frequentar os espaços do FC Porto. A direção tem de mostrar uma prova evidente que não tem essa alegada guarda pretoriana consigo."

"A Mesa da AG obviamente que tinha de chamar as autoridades e suspender de imediato a AG", rematou Nuno encarnação.

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