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Mundial 2010: Espanha na sua primeira final, após bater Alemanha

Um golo do central Carles Puyol permitiu hoje à Espanha derrubar a Alemanha (1-0) e colocar-se a um triunfo de juntar o título mundial de futebol ao europeu conquistado há dois anos.

Mundial 2010: Espanha na sua primeira final, após bater Alemanha

Num embate que controlou por completo, o “onze” de Vicente Del Bosque fez uma exibição irrepreensível e justificou um lugar na final, face à Holanda, superando desde já o seu melhor registo de sempre (quarto em 1950).

Pelo que tinha feito até aqui, nomeadamente face a Inglaterra e Argentina, a Alemanha surgia com ligeiro favoritismo, mas a Espanha, com sete jogador do FC Barcelona no “onze” (incluindo Villa), foi claramente melhor em Durban, fiel ao seu futebol de sempre, baseado na posse de bola.

Com Fernando Torres no banco, substituído por Pedro, a Espanha entrou a controlar a bola e criou muito perigo logo aos seis minutos, com a novidade no “onze” a isolar David Villa, que, em esforço, atirou contra Neuer.

O panorama manteve-se e Puyol voltou a assustar, num cabeceamento após centro de Iniesta, perante uma Alemanha com as linhas muito recuadas, mas sempre pronta a empreender transições rápidas, nomeadamente por ação de Podolski.

Os alemães deram sinal de perigo em dois cantos, anulados por Casillas, aos 15 minutos, voltaram num remate de longe de Trochowski, aos 32, e, sobre o intervalo, Özil ainda se isolou, mas não conseguiu controlar a bola.

Pelo meio, a Espanha foi tendo quase sempre a bola (57 por cento na primeira parte), mas sem conseguir criar grandes oportunidades, merecendo referência remates sem grande perigo de Sérgio Ramos, Pedro e Xabi Alonso.

Após o intervalo, a Espanha veio ainda mais forte, rápida e determinada e cedo começou a criar problemas aos germânicos, incapazes de responder, mas faltou pontaria a Xabi Alonso, por duas vezes, e a David Villa.

A pressão era cada vez maior e, aos 58 minutos, o “onze” de Del Bosque esteve muito perto do golo, quando, após um remate de Pedro detido por Neuer, Iniesta fugiu pela esquerda e centrou, com Villa a chegar ligeiramente atrasado.

Os alemães só reapareceram ofensivamente aos 61 minutos, com Klose a efetuar uma remate acrobático, mas, com perigo, foi preciso esperar pelos 69, com Kroos, entretanto entrado, a rematar para defesa de Casillas, após centro de Podolski.

A Espanha continuava, porém, a mandar e, aos 73 minutos, acabou por mesmo por marcar e, inesperadamente, de bola parada: Xavi marcou um canto na esquerda e Puyol, vindo de trás, voou entre os centrais e “fuzilou” de cabeça.

Na parte final, a Alemanha atacou em desespero, mas a grande oportunidade pertenceu à Espanha, quando Xavi serviu Pedro, que, com Fernando Torres (substituíra Villa) isolado, preferiu a jogada individual e foi desarmado por Friedrich.

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