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Crónica: Portugal pálido deixa-se empatar com Países Baixos e complica contas

A seleção portuguesa de sub-21 complicou este sábado a qualificação para a próxima fase do Europeu da categoria, ao empatar face aos Países Baixos (1-1), mantendo a sua inconsistência exibicional na segunda jornada do Grupo A.

Crónica: Portugal pálido deixa-se empatar com Países Baixos e complica contas

No Estádio Mikheil Meskhi, em Tbilisi, André Almeida adiantou os atuais vice-campeões (20 minutos), que estavam proibidos de perder, sob pena de ficarem automaticamente afastados dos quartos de final, mas Brian Brobbey repôs a igualdade no marcador (78).

O resultado arrasta todas as decisões para a terceira e última ronda, prevista para terça-feira, com Portugal a precisar de bater a Bélgica, que empatou hoje à mesma hora com a Geórgia (2-2), esperando também que os anfitriões não percam face aos neerlandeses.

A Geórgia continua isolada no topo da ‘poule’, com quatro pontos, dois acima dos Países Baixos e da Bélgica, que estão em igualdade no segundo lugar, ao passo que os lusos, finalistas vencidos em 1994, 2015 e 2021, seguem no derradeiro posto, com apenas um.

Rui Jorge fez três mexidas face à derrota diante dos georgianos (2-0), ao colocar André Amaro no eixo defensivo em detrimento de Tomás Araújo, castigado, enquanto Samuel Costa rendeu Afonso Sousa no meio-campo e Vitinha deu lugar a Fábio Silva na frente.

Os vice-campeões em título sujeitaram-se cedo à superioridade territorial exercida pelos Países Baixos, que viram Kenneth Taylor marcar em posição irregular, aos 12 minutos, e Brian Brobbey rematar para intervenção complicada do guarda-redes Celton Biai, aos 19.

Portugal tinha reagido aos 17 minutos, com Bart Verbruggen a travar a dois tempos uma investida de Pedro Neto, que se notabilizou aos 20, ao captar um passe longo de Tiago Dantas, ganhar espaço sob a esquerda e centrar para a emenda letal de André Almeida.

Os neerlandeses acusaram a desvantagem e foram perdendo assertividade na pressão, recuperando algum dinamismo apenas aos 40 minutos, quando Crysencio Summerville atirou contra Celton Biai, numa fase em que a partida se desenrolava com menos rasgo.

Um remate do recém-entrado Wouter Burger a rasar o poste, aos 47 minutos, seguido de nova tentativa enquadrada de Taylor, aos 53, ditaram um reinício enérgico da equipa de Erwin van de Looi, cenário que Rui Jorge tentou quebrar a partir do banco de suplentes.

De uma assentada, Francisco Conceição, Paulo Bernardo e o estreante absoluto Diego Moreira trouxeram frescura às posições mais avançadas, mas Portugal foi manifestando dificuldades em contra-atacar face ao crescente balanceamento ofensivo do adversário.

Brobbey voltou a vacilar à saída de Celton Biai, aos 73 minutos, num duelo repetido com desfecho inverso, aos 78, na sequência de um pontapé de canto concedido de maneira escusada pelo guarda-redes luso, que o jogador neerlandês aproveitou para fazer o 1-1.

O empate colocava Portugal num dilema entre arriscar na frente, com a eventualidade de consentir um segundo golo fatal, ou agarrar-se ao ponto, que adiaria todas as decisões, tendo Rui Jorge preferido a primeira opção face à entrada de Henrique Araújo, mas sem extrair dividendos da incursão de Francisco Conceição já em período de compensação.

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