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Ricardo Soares: «Tivemos mais ocasiões para poder levar daqui mais qualquer coisa»

Declarações de Ricardo Soares, treinador do Estoril Praia, após a derrota frente ao FC Porto (2-3) em jogo da 24.ª jornada da I Liga, disputado hoje no Porto.

Ricardo Soares: «Tivemos mais ocasiões para poder levar daqui mais qualquer coisa»

“Temos vindo a trabalhar arduamente neste tempo em que estamos à frente da equipa. Os jogadores têm feito um trabalho fantástico, com foco e determinação. Sabemos que ainda há um longo caminho para percorrer, mas acreditamos que podemos ser felizes no final. Foi para isso que vim para o Estoril Praia.

Fizemos uma excelente partida, que deve ser valorizada, atendendo ao momento em que estamos. Agora, a ideia que eu quero para este clube não é seguramente esta, mesmo defrontando um grande rival, como é o FC Porto. Pretendemos um tipo de jogo diferente, mas, até ao momento, estou muito feliz com aquilo que trabalhámos e com estes atletas, que foram rigorosos e corajosos para perceber que era possível conquistar pontos aqui.

Só não o conseguimos porque o FC Porto foi muito eficaz. Não me recordo de nenhuma oportunidade, a não ser os três golos. Nós tivemos mais ocasiões para poder levar daqui mais qualquer coisa. Não estou a dizer que não haja justiça na vitória do FC Porto. Para mim, é muito simples: há sempre justiça para quem marca três golos e só permite dois. Nesse sentido, parabéns ao FC Porto. O caminho é este, mas teremos muito pela frente.

Na minha opinião, foi uma excelente arbitragem do Gustavo Correia. Que possa ser um exemplo para os árbitros fazerem bons jogos em todos os campos. É sempre importante haver um bom trabalho de todos. Fiz esse comentário, porque, por vezes, nem sempre tenho a melhor postura para com eles, seja no banco ou através da comunicação social.

[festejo de Francisco Geraldes no penálti do 2-2] Com franqueza, não vi. Não sei ao que se está a referir, se não falava sem problemas nenhuns. A única coisa que eu sei é que quero os meus jogadores a festejar muitos golos seja onde for e de uma maneira brava. Será um bom sinal, até porque vamos precisar desses golos para atingir a manutenção.

Não quero saber se é contra o FC Porto, o Benfica ou o Sporting. Não é contra ninguém. O problema do futebol português é achar que estamos a jogar contra alguém. Jogamos uns com os outros e, depois, uma equipa ganha e a outra perde. A beleza deste jogo é festejar golos, obviamente com educação e respeito pelo nosso opositor, seja qual for.

Os números dizem que estamos com bastante dificuldade em fazer golos. Chegámos há pouco tempo e sabemos aquilo que nos espera. Não estamos surpreendidos com essas dificuldades que vamos ter nesta reta final, pois as equipas são muito competitivas e há claramente um campeonato com várias dimensões. Existe um conjunto de equipas que me parecem muito equilibradas na sua qualidade. Somos uma delas, mas estamos longe daquilo que podemos fazer. Quero uma equipa muito eficaz a defender e agressiva no ataque. Fico muito feliz por ver algumas coisas, nomeadamente ao nível da organização, do compromisso e do caráter, mas temos de arrepiar caminho para evitar dificuldades”.

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