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Crónica: Sporting de Braga de gala bate invencibilidade de apático Benfica

O Sporting de Braga, com uma exibição de gala, venceu hoje o Benfica por 3-0, na 14.ª jornada da I Liga, e impôs aos ‘encarnados’ a sua primeira derrota da temporada.

Crónica: Sporting de Braga de gala bate invencibilidade de apático Benfica

No regresso aos jogos do campeonato após o Mundial Qatar2022, o Sporting de Braga deu a melhor resposta à goleada sofrida diante do Sporting (5-0), que afastou a equipa minhota da Taça da Liga, com um triunfo categórico sobre o líder isolado e, até hoje, invicto.

Os ‘encarnados’, que também pela primeira vez não marcaram qualquer golo esta temporada, saem de Braga derrotados com estrondo, permitindo a aproximação do FC Porto, segundo classificado, para cinco pontos, e do Sporting de Braga, terceiro (seis).

Abel Ruiz marcou logo aos dois minutos e Ricardo Horta fez o segundo aos 32, levando o Sporting de Braga a vencer ao intervalo por 2-0 após uma primeira parte de grande nível, em que chegou a vulgarizar o Benfica, e o terceiro aos 70, sentenciando um resultado que tem tanto de inesperado como de ajustado.

A turma de Roger Schmidt, reforçada com os campeões do mundo pela Argentina Otamendi e Enzo Fernández, fez provavelmente os piores primeiros 45 minutos desta temporada, com vários jogadores muitos furos abaixo do que é habitual exibirem-se. Na segunda parte, melhorou, o que era quase obrigatório, mas foi incapaz de materializar as poucas oportunidades que teve.

O Benfica parece ter sido surpreendido pela tática de Artur Jorge, que colocou os muito fortes fisicamente Al Musrati e Racic no ‘miolo’ e concedeu a André Horta muita liberdade, um autêntico ‘vagabundo’ que iludia a marcação de Florentino e Enzo Fernández e criava muito perigo no último reduto contrário.

Artur Jorge fez muitas mudanças no ‘onze’ (seis), com destaque para o regresso à titularidade de Niakaté, Racic e Iuri Medeiros, metade das operadas por Roger Schmidt: Otamendi, Enzo Fernández e o ‘mundialista’ português João Mário.

A equipa da casa colocou-se em vantagem estava cumprido pouco mais de um minuto de jogo: na sequência de um livre lateral e de um primeiro corte da defesa benfiquista, Iuri Medeiros insistiu na área, Racic ganhou a Aursnes nas alturas e isolou Abel Ruiz, que atirou a contar.

O Sporting de Braga e Abel Ruiz ficaram muito perto de fazer o segundo, mas Vlachodimos com uma grande defesa impediu-o (27) - o lance nasceu de uma perda de bola de Florentino para Racic em zona ‘proibida’.

Nos minutos seguintes, os bracarenses ‘sufocaram’ um Benfica estranhamente apático e chegaram mesmo ao segundo por Ricardo Horta após uma espetacular jogada coletiva, com notas artísticas de vários jogadores (32).

O Benfica não conseguia ter bola durante muito tempo e apenas um remate de Rafa de ângulo muito apertado pôs Matheus à prova (35), tal como Victor González a Vlachodimos (39).

Já no período de descontos da primeira parte, Otamendi teve na cabeça a melhor ocasião do Benfica deste período, após canto de Grimaldo da direita, mas a bola saiu por cima (45+1).

Roger Schmidt tirou um desastrado Florentino ao intervalo e lançou o ponta-de-lança Musa ao lado de Gonçalo Ramos, baixando Aursnes para o lado de Enzo Fernández.

O Benfica entrou forte, com vontade de reduzir a desvantagem e criou perigo, sobretudo, num remate de Aursnes que obrigou Matheus a grande defesa (52).

Mas durou pouco o ímpeto ‘encarnado’ e o terceiro golo dos ‘arsenalistas’ chegou aos 70 minutos, com Ricardo Horta a concluir uma assistência de Iuri Medeiros após um grande passe de…Matheus.

Os treinadores mexeram depois nas equipas com intuitos diferentes, mas também aqui o Sporting de Braga levou a melhor porque o resultado manteve-se.

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