Fernando Santos: «Não fomos tão ofensivos como devíamos ter sido»

“Um jogo que acabou de forma difícil para nós, mas, na primeira parte, Portugal foi claramente dominador. Não me lembro de nenhuma oportunidade do Gana. Não fomos tão ofensivos como devíamos ter sido, só apenas nos últimos 15 minutos, com mais variedade e criatividade, criando situações de perigo.

Faltou fluidez e acho que temos capacidade para isso, mas mérito do Gana, que se apresentou muito fechado. Sempre muita gente no meio-campo, centrais a subir para pressionar e devíamos ter feito melhor.

Para a segunda parte, disse que devíamos manter o que estávamos a fazer bem, como níveis de concentração, não dar espaço ao adversário e aumentar fluidez do jogo. Chegámos ao golo e, a partir daí, foi de altos e baixos. O Gana acabou por fazer um golo na única situação que teve.

Portugal acabou por se meter a jeito, mas agora vamos descansar, pensar sobre isto e conversar. Fizemos coisas boas e interessantes, mas tivemos alguns momentos menos bons.

Fiquei contente com a forma como reagíamos e também fiquei contente antes. Não fiquei satisfeito com os dois golos sofridos, nem posso ficar nunca. Foram golos do nada, de repente apareceram os golos.

Preocupado não estou. Agora vamos ver o jogo e perceber o que não esteve bem, o que podemos melhorar. O que devíamos ter feito era ter a bola e sair em contra-ataque. Podíamos até ter feito o quarto golo, havia muitos espaços, porque o adversário estava subido.

Também achei que no lance do João Félix, na primeira parte, o árbitro podia ter ido ao VAR. No lance que podia ter dado a expulsão ao jogador do Gana também podia ter ido ao VAR. Se o árbitro disser que é preciso ir ao VAR, ele vai ver”.