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Crónica: Flamengo ‘vinga’ final de 2021 e ergue Libertadores pela terceira vez

O Flamengo sagrou-se hoje vencedor da Taça Libertadores pela terceira vez, ao responder à derrota na final do ano passado com um golo de Gabriel Barbosa, que valeu o triunfo no jogo decisivo com o Athletico Paranaense (1-0).

Crónica: Flamengo ‘vinga’ final de 2021 e ergue Libertadores pela terceira vez

Derrotados, em 2021, pelo Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira (2-1, após prolongamento), os ‘rubro-negros’ do Rio de Janeiro venceram a principal competição sul-americana de clubes graças a um tento aos 45+4 minutos, castigando um adversário que ficou em inferioridade numérica aos 43, face à expulsão do defesa central e capitão Pedro Henrique.

Depois das vitórias nas edições de 1981 e de 2019, o ‘mengão’ tornou-se na equipa brasileira com mais títulos na competição, ao lado de São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Santos.

O equilíbrio pautou a primeira meia hora da final, a terceira consecutiva entre emblemas brasileiros, com os cariocas a ‘esbarrarem’ na compacta defesa adversária, apesar da maior posse de bola, e a formação de Coritiba a revelar-se mais perigosa nas ocasiões em que subiu à área carioca.

Depois de um arranque lento no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guaiaquil, Equador, o Athletico Paranaense ‘agitou’ pela primeira vez o jogo com duas oportunidades ao minuto 12: Vítor Roque colocou Santos à prova num remate cruzado e, no lançamento de linha lateral subsequente, Alex Santana aproveitou alguma confusão na área para ficar solto e rematar por cima.

Vítor Roque ameaçou de novo a baliza ‘rubro-negra’ ao minuto 22, num remate ao lado, de fora da área, já depois de uma ‘troca’ forçada nos homens do Rio de Janeiro, com o lesionado Filipe Luís a dar o lugar a Ayrton Lucas.

A ligação entre os alas e os avançados do Flamengo melhorou a partir dos 30 minutos, obrigando os adversários a correrem mais para cobrir os espaços recém-criados, o que levou a equipa de Luiz Felipe Scolari a cometer mais faltas e a ficar em inferioridade numérica.

Depois do primeiro cartão numa entrada ‘dura’ sobre Gabriel Barbosa, ao minuto 28, o capitão do Athletico, Pedro Henrique, derrubou Ayrton Lucas quando o lateral esquerdo se isolava pela esquerda e foi expulso por acumulação de amarelos, aos 43.

O Flamengo acentuou a pressão ofensiva no tempo que restava até ao intervalo e chegou ao golo que valeu o troféu ao quarto minuto de descontos, quando Éverton Ribeiro ganhou espaço na direita e cruzou para o segundo poste, onde Gabriel Barbosa, ex-jogador do Benfica, apareceu solto de marcação, a ‘encostar’ para o fundo das redes.

O jogo continuou a desenrolar-se nas imediações da área do Athletico no começo da segunda metade, com João Gomes a ameaçar o segundo golo carioca aos 50 minutos, num ‘disparo’ de longe.

A reação dos homens de Coritiba só se deu a partir do minuto 65, com a entrada de Pablo para o lugar de Vítor Roque a dinamizar o ataque paranaense, sem, no entanto, se traduzir em oportunidades que pudessem restabelecer o empate e levar a final para o prolongamento, à exceção de um livre de Ternas, defendido por Santos, aos 90+1.

Sucessor do Palmeiras, vencedor em 2020 e em 2021, o Flamengo assegurou a quarta vitória seguida na Libertadores para equipas brasileiras, ao passo que a equipa do Paraná, ainda sem vitórias na competição, perdeu a segunda final da história, depois da estreia de 2005, frente ao São Paulo.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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