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Silas: «Não sei como é que o VAR não consegue ver uma escorregadela»

Declarações de Silas, treinador do Sporting, após o jogo das meias-finais da Taça da Liga de futebol entre o Sporting e o Sporting de Braga, disputado em Braga, que terminou com uma vitória bracarense, por 2-1.

Silas: «Não sei como é que o VAR não consegue ver uma escorregadela»

"A leitura do jogo é fácil, porque realmente o jogo estava equilibrado. Houve um ascendente do Braga na primeira parte e depois fizemos uma alteração e equilibrámos. Depois dos 60 minutos, o Braga foi superior. Sabíamos que seria um jogo difícil, porque o Braga vem de uma série de boas vitórias. Entrámos bem na segunda parte, o Braga não estava a conseguir fazer a sua jogada, mas o jogo mudou a partir da expulsão. O Braga acabou por fazer o golo numa segunda bola, já a acabar.

A expulsão [de Yannick Bolasie] não faz sentido. Não podemos ver a imagem 'frame a frame'. Temos de a ver toda. O jogador escorrega, corta a bola e depois atinge o adversário. Não sei como é que o VAR não consegue ver uma escorregadela.

Sabíamos que, a partir dali, seria mais difícil pressionar na frente. Coloquei o Neto, para conseguirmos dar resposta aos cruzamentos, até porque o Coates já tinha amarelo. Conseguimos tapar os espaços quase até ao final, mas, no último minuto, não conseguimos. Com 'onze', o Braga não cruzou tanto, mas, depois dos 60 minutos, tivemos de jogar assim.

Se o jogo acabasse de 11 para 11, conseguiríamos disputar o resultado até ao final. Tivemos uma primeira expulsão. Depois, o Jérémy [Mathieu] perdeu a cabeça. Ele diz que foi empurrado nas costas pelo Paulinho [no segundo golo] e sentiu-se injustiçado. Depois, os jogadores do Sporting de Braga quiseram defender o seu jogador. Não foi nada de anormal o que aconteceu.

Agora, depois do resultado, é sempre difícil de gerir [a eliminação de uma prova como a Taça da Liga e o fracassar de um objetivo]. Depois, começa a ser menos difícil, porque temos outros objetivos, e o jogo com o Marítimo [I Liga] está já aí. Os jogos a seguir a estas eliminações são sempre difíceis. Não conseguimos disputar a final.

Não estou aqui para olhar para os 'lenços brancos'. Não os vi. Ligo apenas ao meu trabalho diário e à minha capacidade. Eu tenho capacidade para estar aqui, mas também sei que os resultados é que mandam. Sei que só tenho dois anos a treinar, mas que vou ter uma carreira boa. Com lenços ou sem lenços, o meu trabalho é sempre o mesmo, e é bastante.

Há sempre uma intranquilidade maior [após as derrotas], mas é um momento com o qual temos de viver. Temos de trabalhar todos os dias para conseguir resultados positivos. Temos de nos focar no que controlamos: treinos e jogos. Quando há resultados, as coisas melhoram. Quando não há, a intranquilidade aparece."

Confira aqui tudo sobre a competição.

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