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Taça de Portugal: Águeda 1-0 Famalicão (declarações)

Declarações dos treinadores do Águeda e do Famalicão após o jogo da segunda eliminatória da Taça de Portugal de futebol, hoje disputado no Estádio Municipal de Águeda, onde a equipa da casa venceu, por 1-0.

Taça de Portugal: Águeda 1-0 Famalicão (declarações)

Henrique Nunes (Treinador do Águeda): "Penso que fomos premiados por tudo aquilo que fizemos durante os 90 minutos. Nós na primeira parte, na minha opinião, criámos as melhores oportunidades de golo. Tivemos dois ou três lances de golo, num deles fizemos golo. Não há dúvida que na segunda parte o Famalicão dominou o jogo, mas em termos de oportunidades teve uma ou duas nesta ponta final. Aquilo que é de realçar é a entrega da nossa equipa. Foi uma equipa compacta, foi uma equipa muito unida, sabendo nós das fragilidades que temos e das grandes potencialidades da equipa adversária, nós colocámo-nos em campo de uma forma na minha opinião correta e a prova é o resultado que passámos esta eliminatória que era aquilo que mais nos interessava.

Estamos no oitavo jogo efetuado - dois para a Taça e seis para o Campeonato - e hoje foi a primeira vez que tivémos um plantel mais equilibrado, com a entrada de jogadores como o Ataíde, o David, o Filipe Aguiar e o próprio Quichini que vêm de lesões. Não tenho duvida alguma que o Recreio de Águeda, a partir deste momento, vai ser uma equipa muito mais competente, a jogar muito mais. Estes jogadores têm muito pouco tempo de treino, juntamente com o grupo de trabalho. São jogadores que são importantes no nosso plantel, que tem algumas dificuldades em termos orçamentais. Falando do jogo, acho que fomos premiados por tudo aquilo que fizémos e provavelmente o nosso adversário não nos valorizou comno devia e ao fazer tantas alterações sujeitou-se e acho que foram bem eliminados da Taça de Portugal".

Sérgio Vieira (Treinador do Famalicão): "O custo da eliminação foi um conjunto de circunstâncias algumas das quais são visíveis, são objetivas, outras cabe-nos a nós, equipa técnica e jogadores, fazer essa reflexão. Mas, de uma forma objetiva, a mexida no onze foi para dar uma oportunidade a jogadores que treinam diariamente, que têm qualidade, têm potencial para jogar de início, mesmo nos nossos jogos de II Liga, porque todos os nossos jogadores têm essa qualidade e foram provando isso. Foi pensar em todos os meses que faltam até ao final desta época, para que toda a gente estivesse motivada. Infelizmente, uma pequena percentagem [do resultado] teve a ver com isso, pela mexida, num ou noutro detalhe, mas a grande percentagem vai para a análise tática e técnica do jogo, vai para as circunstâncias que aconteceram, vai para a eficácia do nosso adversário, a forma como ele defendeu, o estado do relvado, vários aspetos que contribuíram para que a gente não conseguisse marcar as várias oportunidades que tivemos e, infelizmente, num pequeno erro, acabámos por sofrer e ser eliminados”.

[O Famalicão não se desleixou?] Não, de forma alguma. A forma como a gente entrou no jogo, nem é preciso palavras. Nós entrámos, podíamos ter feito o 1-0 podíamos ter feito o 2-0, a jogar bem, de forma equilibrada, a não proporcionar situações ao adversário. O que é que o adversário fez? Aquilo que é característico nele: Chutou na frente, muita luta física, primeira e segunda bola e é natural que em algumas bolas que fossem lançadas ia acabar por acontecer uma situação dessas. Não aconteceu nessas circunstâncias, aconteceu num erro nosso, numa saída nossa. O nosso central saiu com a bola no meio, não ganhámos essa primeira bola, os nossos centrais estavam abertos, estava o nosso médio no meio dos nossos centrais e acabámos por, num erro nosso, dar a eliminatória ao nosso adversário. A questão não tem a ver com a mexida. A equipa jogou bem. Já jogámos pior na II Liga e ganhámos os jogos. Por isso, a equipa jogou bem. Não teve durante todo o jogo as ações todas de qualidade. Isso é difícil de acontecer até na I Liga ou a nível internacional. Mas penso que entrámos bem, tivemos bons momentos. Podíamos ter chegado ao 1-0, 2-0. Infelizmente não conseguimos. Todos os indicadores que tivemos em treino e em jogos treino acabaram por nos dar uma certeza de que todos os nossos jogadores tinham qualidade e que iríamos entrar fortes. Infelizmente, as circunstâncias do jogo não pesaram para nós”.

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