Crónica: Rio Ave desfaz ambições do Leixões na Taça da Liga

O médio do Rio Ave cimentou o triunfo dos locais, marcando aos 62 e 68 minutos, já depois Vitó ter inaugurado o marcador para o emblema da foz do Ave, aos 16 minutos.

O leixonense Kukula também bisou na partida, marcando os golos da sua equipa aos 43 e 85.

Com este triunfo, o Rio Ave desfez a possibilidade de o Leixões almejar o apuramento à ‘final four’ da competição, terminando o grupo com os mesmos quatro pontos dos matosinhenses, ambos com menos três do que o líder FC Porto, que garantiu a passagem à fase seguinte da prova.

A partida até começou numa toada de equilíbrio, com os locais mais afoitos no capítulo do remate, mas com os leixonenses a conseguiram um ascendente territorial, que fazia o jogo prometer.

Ainda no primeiro quarto de hora, a partida foi entretida com um remate de Nuno Santos que, em boa posição, atirou um pouco por cima da baliza do Leixões, num movimento ‘imitado', pouco depois, por Stephen Eustáquio, mas com o remate a ser sustido por Rui Vieira.

A partida ficou ainda animada aos 16 minutos, quando os vila-condenses chegaram à vantagem, numa jogada de envolvimento, trabalhada por Tarantini e finalizada por Vitó.

O Leixões não reagiu bem ao tento dos locais, acabando perdendo algum do fulgor inicial e não mostrando um futebol coerente para tentar responder a um Rio Ave que se conformou com a vantagem e não arriscava.

Assistiu-se, assim, a vários minutos de futebol sofrível, sem rasgo e intensidade, que apenas foi quebrado já em cima do intervalo, num momento de inconformismo de Kukula, que deu o empate ao Leixões.

O avançado cabo-verdiano iniciou a jogada e, depois combinar com Belima, só parou quando rematou, à entrada da área, para o 1-1 com que se chegou a tempo de descanso.

Galvanizada com o tento da igualdade, a formação que milita na II Liga, regressou com ambição para o segundo tempo, e chegou a criar alguns calafrios ao guardião do Rio Ave Rui Vieira.

No entanto, esse bom momento dos visitantes acabou desafeito em menos seis minutos, quando João Novais, que até começou a sua carreira na equipa de Matosinhos, em dois momentos de inspiração, aos 63 e 68, praticamente resolveu ao jogo, primeiro num remate certeiro de longe e, depois, a finalizar uma boa jogada construída por Lionn e Francisco Geraldes.

Foi, curiosamente, quando se viram com uma desvantagem de dois golos, que os comandados de João Henriques se mostraram mais no jogo e criaram as melhores oportunidades.

A ‘recompensa' por esse derradeiro esforço dos visitantes foi curta, mas acabou por surgir a cinco minutos do final, quando Kukula aproveitou uma desatenção do guardião do Rio Ave para bisar na partida e assinar o 3-2 final.