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Crónica: Portugal despede-se no 3.º lugar com triunfo sobre o México

Portugal despediu-se hoje da Taça das Confederações de futebol com o terceiro lugar ao bater o México, por 2-1, após prolongamento, num encontro em que Pepe salvou a seleção lusa da derrota e que ficou marcado pela ação do vídeo-árbitro.

Crónica: Portugal despede-se no 3.º lugar com triunfo sobre o México

Em Moscovo, Adrien marcou o golo da vitória, o seu primeiro com a camisola das ‘quinas’, aos 104 minutos, na marcação de uma grande penalidade, isto depois de Portugal já ter desperdiçado uma, por André Silva, aos 16.

A seleção nacional chegou ao prolongamento graças a Pepe, que aos 90+1 minutos, numa altura em que já ocupava o lugar de ponta de lança, empatou a partida, anulando a vantagem dos mexicanos, obtida aos 54 com um autogolo de Luís Neto.

Os campeões europeus acabaram o encontro com apenas 10 unidades, por expulsão de Nelson Semedo, aos 106 minutos, assim como o México, que perdeu o benfiquista Raúl Jiménez aos 112, também devido a duplo amarelo.

O jogo de atribuição dos terceiros e quarto lugares terminou em polémica, com o México a queixar-se de uma grande penalidade de Pepe já nos minutos finais, num lance em que realmente parece que o defesa português empurrou o avançado mexicano.

A repetição do lance acabou por passar nos ecrãs gigantes do estádio, o que levou à revolta da comitiva mexicana (e também do público), perante a rejeição do árbitro em recorrer ao visionamento das imagens.

O saudita Fahad Al Mirdasi teve uma atitude bem diferente na parte inicial da partida, quando assinalou uma grande penalidade a favor de Portugal, após o auxílio do vídeo-árbitro.

Tal como tinha acontecido na estreia, mas desta vez sem a presença de Cristiano Ronaldo, Portugal e México voltaram a protagonizar um jogo muito equilibrado e com muitas oportunidades de golo falhadas para os dois lados.

Rui Patrício acabou por ser determinante, impedido várias vezes que o México chegasse ao golo, incluindo já na parte final do prolongamento, mas o prémio de melhor em campo acabou por ficar para Ochoa, guardião dos mexicanos, que também fez excelente exibição.

Patrício, juntamente com Eliseu e André Silva, foram os únicos ‘sobreviventes’ da revolução que Fernando Santos operou no ‘onze’, em que já era sabido que Cristiano Ronaldo, Raphael Guerreiro e Beto não iam estar. Bernardo Silva não recuperou e também esteve ausente.

Portugal entrou bem na partida, mostrando-se dominante a meio campo e a criar oportunidades de golos, mas sempre desastrado na pontaria. Nesse período, a seleção portuguesa podia e devia ter chegado à vantagem, mas Nani, André Silva, de penálti, e Pizzi ‘tremeram’ sempre quando chegaram perto de Ochoa.

Pizzi e João Moutinho foram os ‘motores’ da equipa portuguesa nesta fase, enquanto Nani e Gelson Martins estiveram abaixo do que podem fazer. O extremo do Sporting teima na seleção nacional em não mostrar o que habitualmente costuma fazer no clube de Alvalade.

A meio da primeira parte, o México equilibrou o duelo e entrou em cena Rui Patrício. O guardião português impediu um autogolo de Pepe e fez grande defesa a remate de Javier ‘Chicharito’ Hernández.

A segunda parte arrancou praticamente com o golo do México, aos 54 minutos, num lance infeliz de Luís Neto, que estava a fazer uma exibição muito segura no centro de defesa lusa. Chicharito centrou já dentro de área e a bola acabou bater no jogador do Zenit São Petersburgo e seguir para as redes.

Com o golo, Portugal e México passaram a ter mais espaços e o jogo entrou numa fase de lances de perigo nas duas balizas. Patrício parou remates de Herrera e Chicharito, enquanto Ochoa não deixou Gelson empatar a partida.

Fernando Santos colocou Ricardo Quaresma no lugar de Nani e, mais tarde, lançou Adrien e André Gomes, tirando Moutinho e Danilo, acabando Portugal por chegar ao empate nos descontos.

Já em fase de ‘desespero’, Pepe passou a fazer companhia a André Silva na frente e fez mesmo o empate, aos 90+1 minutos, num lance de verdadeiro ponta de lança.

Quaresma, que teve uma entrada desastrada na partida, cruzou da direita e Pepe antecipou-se a Layun para salvar Portugal da derrota.

A decisão do jogo seguiu para prolongamento e, já com William Carvalho no lugar de Pizzi, Portugal chegou à vantagem, novamente com Layun na jogada.

O lateral do FC Porto jogou a bola com a mão dentro da área e desta vez Adrien Silva não falhou, aos 104 minutos. O médio, que cumpriu a 20.ª internacionalização, marcou o seu primeiro golo por Portugal.

Nelson Semedo, com uma entrada imprudente, deixou Portugal com menos uma unidade, aos 106 minutos, mas o México acabaria por também ter um jogador expulso, quando Raúl Jimenez viu o vermelho, aos 112, com uma entrada semelhante.

Os mexicanos arriscaram tudo e Herrera obrigou Rui Patrício a nova grande defesa, a dois minutos do fim.

O jogo acabou em polémica com o México a pedir uma grande penalidade por falta de Pepe, num lance que, estranhamente, passou nos ecrãs do estádio, levando à ‘revolta’ dos ‘aztecas’.

Programa da jornada

Domingo, 2 de Julho de 2017
Portugal - México, 2 - 1 a.p

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