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Comissão ética da FIFA irradia Rafael Callejas e Alfredo Hawit do futebol

A comissão de ética da FIFA decidiu hoje irradiar vitaliciamente Rafael Callejas e Alfredo Hawit, implicados no escândalo de corrupção que abalou recentemente a organização, de todas as atividades ligadas ao futebol.

Comissão ética da FIFA irradia Rafael Callejas e Alfredo Hawit do futebol

Callejas, ex-presidente das Honduras e antigo secretário-geral da federação de futebol do seu país (FENAFUTH), e Hawit, presidente suspenso da Confederação de Futebol da América do Nore, Central e Caraíbas (Concacaf), foram objeto de uma investigação iniciada a 04 de dezembro de 2015, desencadeada por informação prestada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Em março, Callejas (que também integrou o comité de marketing e televisão da FIFA) declarou-se culpado de crimes de corrupção, relacionados com a adjudicação de direitos televisivos para a transmissão televisiva dos jogos de qualificação da União Centroamericana para o Campeonato do Mundo.

Um mês depois, em abril, também Hawit admitiu ter recebido pagamentos ilegais de várias empresas em troca da atribuição de direitos de transmissão televisiva dos torneios da CONCACAF e da UNCAF (União Centroamericana de Futebol).

À luz das conclusões dos respetivos processos, a comissão de ética da FIFA considerou que Callejas e Hawit violaram cinco artigos do código de ética da FIFA, que determinam a proibição de exerceram qualquer atividade relacionada com o futebol, tanto a nível nacional, como internacional.

A FIFA foi abalada por um escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Joseph Blatter como presidente do organismo máximo do futebol mundial, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou à acusação de 14 dirigentes e ex-dirigentes.

No início de junho, Blatter apresentou a demissão, abrindo o caminho para novas eleições, que foram marcadas para 26 de fevereiro de 2016.

A 25 de setembro, o Ministério Público suíço instaurou um processo criminal a Blatter, que foi interrogado na qualidade de arguido, por suspeita de gestão danosa, apropriação indevida de fundos e abuso de confiança.

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