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Liga/Balanço: Tondela escapa à descida com poderoso ‘sprint’ final

Um poderoso ‘sprint' nas últimas oito jornadas valeu ao Tondela a permanência na I Liga de futebol, com o persistente Petit a começar a ‘salvação' no Estádio do Dragão, quando já era dada por certa ‘condenação’.

Liga/Balanço: Tondela escapa à descida com poderoso ‘sprint’ final

O início da época do Tondela, pela mão de Vítor Paneira, parecia promissor, depois de vender cara a derrota frente ao Sporting (2-1) na jornada de estreia e de ter somado os primeiros três pontos à terceira ronda, após vitória (1-0) sobre o Nacional, mas não se confirmou.

O ‘reinado' de Paneira durou pouco e os escassos quatro pontos somados à sétima jornada ditaram a sua saída, vindo o seu lugar a ser ocupado por Rui Bento.

O técnico português também não ‘aqueceu' o lugar e saiu dois meses depois, deixando o Tondela na última posição da tabela classificativa: em cinco partidas, conquistou um único ponto (empate a 1-1 com o Arouca).

O terceiro treinador da época, Petit, chegou a Tondela no início de dezembro, uma semana depois de ter deixado o Boavista, encontrando uma equipa que somava apenas cinco pontos à 12.ª jornada e só tinha cinco golos marcados.

Na ‘mala', trouxe um ‘discurso' que repetiu até acordar a equipa beirã, que passou a demonstrar um futebol mais aguerrido e ofensivo.

Apesar de visíveis melhorias, os pontos teimavam em escapar à equipa ‘auriverde', que passou grande parte do campeonato como lanterna-vermelha, e a largos pontos de distância dos seus rivais mais diretos.

A ‘era' Petit fez com que Nathan Junior descobrisse a sua veia goleadora à 14ª jornada, com o primeiro de 13 tentos a ser apontado ao Vitória de Setúbal.

Petit apresentou ainda como ‘às de trunfo' o guardião Cláudio Ramos, que em muitas partidas se mostrou um ‘gigante’ entre os postes, escondendo algumas fragilidades defensivas do coletivo.

A equipa beirã tentava levantar-se e Petit prometia que se iria bater “até à última gota de sangue” para tentar assegurar a manutenção, a que o clube se tinha proposto no início da época.

À 27.ª jornada, Petit revelou um talismã chamado Pica, que empurrou a equipa rumo à manutenção.

O seu primeiro golo rendeu um precioso ponto frente ao Belenenses (2-2), seguindo-se o contributo do defesa nas vitórias frente ao União da Madeira, à 29ª jornada, e frente ao Vitória de Setúbal, à 31.ª jornada, num golo que rendeu mais três pontos. Pica apontou ainda o primeiro golo na vitória da derradeira partida do campeonato, frente à Académica.

Quando já ninguém acreditava que fosse possível continuar a sonhar com a manutenção na I Liga, Petit continuava a ‘remar contra a maré’ e contagiou a equipa com um querer que fez com que nas últimas oito partidas conseguisse arrecadar cinco vitórias, uma delas frente ao FC Porto, em pleno Dragão, e dois empates (só perdeu frente ao Braga).

A categórica vitória por 4-1 em Paços de Ferreira remeteu todas as decisões para a última jornada e o Tondela não perdoou: venceu a condenada Académica e aproveitou o deslize do rival União da Madeira, que perdeu 2-1 frente ao Rio Ave.

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