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O treinador de futebol João Barbosa está na China para "conhecer novas realidades e trocar ideias com Luiz Felipe Scolari" sobre o mercado asiático, depois de nos últimos quatro anos ter treinado o Oriental, da Segunda Liga.
O técnico de 38 anos, que em fevereiro saiu do Oriental, depois de quatro anos ao comando da formação de Lisboa, onde na temporada 2013/14 conseguiu o acesso à II liga, está na China para "ampliar conhecimentos" junto de "um grande amigo", o brasileiro Luiz Felipe Scolari, treinador do Guangzhou Evergrande e ex-selecionador de Portugal.
"Engane-se quem pense que quando um treinador não está a treinar num clube não tem trabalho. Estou sempre ativo, a ver outras coisas, que, quando treinamos diariamente, não conseguimos acompanhar. Estou na China para ampliar conhecimentos junto de um grande amigo, o Scolari, com quem já estive quando ele treinou o Palmeiras. É um senhor do futebol e um ser humano espetacular, com quem aprendo muito e que me vai encaminhando", afirmou em entrevista à agência Lusa.
João Barbosa, que antes de ir para território chinês aproveitou para conhecer a realidade futebolista de Macau e Hong Kong, considera esta prospeção "um momento de análise" sobre factos que "escapam aos treinadores" quando estão focados no clube.
"Tenho tanto ou mais trabalho do que quando estava no campo. Estes foram meses de trabalho, a estudar, a ver outras equipas, ver jogos para além dos do nosso campeonato. Por vezes escapam-nos coisas pelas quais, depois, nos penalizamos por não desenvolver. Este é um momento de análise sobre outras coisas que estão acontecer e que enriquecem o treinador de futebol", sublinhou.
Sobre a ida para a China, João Barbosa mostra-se entusiasmado por conhecer um mercado "aliciante".
"Quero perceber por que é que este mercado está a ser tão falado. Tem sido aliciante para futebolistas e treinadores de todo o mundo. A vinda à China surge dentro de um trabalho de prospeção, de alargamento de horizontes. Quando saí do Oriental projetei um caminho que estou a seguir", vincou.
O treinador, que confirmou ter sido contactado tendo em vista a próxima temporada em Portugal, explicou que não vai para a China para treinar, mas sublinhou que "um treinador tem de estar sempre disponível para trabalhar".
