O Vitória de Guimarães acabou hoje com a invencibilidade caseira do Estoril-Praia, ao vencer por 1-0 na Amoreira, em encontro da 14.ª jornada da I liga de futebol decidido com um golo de Otávio, aos quatro minutos.
Com o golo madrugador do futebolista brasileiro, emprestado pelo FC Porto, os minhotos conquistaram o terceiro triunfo fora consecutivo, depois das vitórias nos redutos do Paços de Ferreira (1-0) e do Boavista (1-0).
Com este triunfo, os minhotos ascendem provisoriamente ao oitavo lugar, com 19 pontos, mais três que o Estoril-Praia, 11.º, que não vence para o campeonato desde setembro e tinha três triunfos e três empates em casa.
O Vitória entrou praticamente a vencer, graças a uma brilhante jogada de Otávio, que recuperou a bola a meio do meio campo adversário e, perante a passividade da defensiva do Estoril-Praia, passou por dois adversários e à entrada da área atirou rasteiro, sem hipóteses de defesa para Kieszek.
A perder desde os quatro minutos, o Estoril-Praia nunca conseguiu criar muitas situações de perigo, até porque Léo Bonatini, o melhor marcador da equipa, com 10 golos, estava a jogar como médio mais avançado, cabendo a Dieguinho fazer o papel de ponta de lança.
A opção não teve sucesso e o treinador brasileiro Fabiano Soares voltou à estratégia habitual, ainda que também sem resultados práticos.
Os minhotos, muito organizados defensivamente e 100 por cento eficazes - uma vez que, além do golo, não tiveram mais oportunidades de perigo na primeira parte -, não facilitavam em nada a vida aos ‘canarinhos', que só perto do intervalo podiam ter empatado, com Gerso, isolado por Chaparro, a surgir isolado e a atirar ao lado da baliza de Miguel Silva.
De resto, o jovem guarda-redes vitoriano estaria em destaque logo no início da etapa complementar, com uma defesa de puro instinto, negando o golo a Leandro Chaparro, que correspondeu com um remate com o peito, já na pequena área a um cruzamento da direita de Dieguinho.
Em desvantagem, Fabiano Soares lançou o avançado Luiz Phellype, mas com os pupilos de Sérgio Conceição a cumprirem o seu papel na tentativa da gestão da posse de bola, os locais raramente conseguiam chegar perto da grande área contrária, à exceção de lances de bola parada.
Aos 83 minutos, Diego Carlos teve a possibilidade de alvejar a baliza minhota, num livre frontal, mas atirou contra a barreira.
Cinco minutos depois, aos 88, Diego Carlos voltou a beneficiar de um livre frontal e, embora mais assertivo na cobrança, viu Miguel Silva negar-lhe o golo.
Em ‘cima’ do minuto 90, o Vitória de Guimarães ficou reduzido a 10 elementos, após expulsão de João Afonso, que viu segundo amarelo por protestos.
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