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O atleta paralímpico Oscar Pistorius começou este sábado a realizar trabalho comunitário, uma das condições acordada aquando da sua saída da prisão, após ter cumprido uma pena de um ano pelo assassínio da namorada, Reeva Steenkamp.
Pistorius, que está em prisão domiciliária desde 20 de outubro, apresentou-se hoje numa esquadra de Pretória, onde chegou acompanhado pela irmã, para realizar trabalho comunitário cuja natureza não foi revelada.
O atleta, que está a cumprir a prisão domiciliária em casa de um tio, não prestou qualquer declaração à chegada à esquadra, onde era aguardado por muitos jornalistas.
A 12 de setembro de 2014, Pistorius foi declarado culpado pelo homicídio involuntário da namorada Reeva Steenkamp, abatida a tiro a 14 de fevereiro de 2013.
No mês seguinte, o tribunal condenou o atleta a cinco anos de prisão efetiva pelo crime de homicídio involuntário, mas também a três anos de pena suspensa por uso de arma de fogo.
Em junho deste ano, os serviços prisionais indicaram que Pistorius era elegível para o regime de prisão domiciliária, depois de ter cumprido um sexto da pena.
Entretanto, Pistorius aguarda o desfecho de um recurso apresentado, na semana passada, pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal.
O Ministério Público pediu a condenação de Pistorius por homicídio e o seu regresso à cadeia, considerando a sua sentença deverá ser de, no miníno, 15 anos de prisão.
Com várias medalhas no atletismo paralímpico, Pistorius, conhecido como 'Blade Runner', por causa das próteses nas pernas que usava em pista, competiu com atletas sem deficiência nos Jogos Olímpicos Londres2012.
