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Jorge Gonçalves: Sousa Cintra lembra um «grande sportinguista»

O antigo presidente do Sporting Sousa Cintra afirmou hoje que Jorge Gonçalves, encontrado morto na terça-feira em Angola, foi um “grande sportinguista”, que deixou “marca” quando liderou o clube cerca de um ano, entre 1988 e 1989.

Jorge Gonçalves: Sousa Cintra lembra um «grande sportinguista»

“Foi uma grande sportinguista que agora parte, parte muito novo, em circunstâncias um bocado tristes. É a perda de um sportinguista que deixou marca no clube e que é recordado por todos”, afirmou Sousa Cintra à agência Lusa.

Jorge Gonçalves chegou à presidência do Sporting em 1988 como uma "lufada de ar fresco" para um clube que ansiava por uma mudança de rumo, mas as muitas promessas acabaram por se esgotar em apenas um ano.

O ‘bigodes’, como ficou conhecido, venceu, com 62,7 por cento dos votos, uma das eleições mais concorridas da história do Sporting, a 24 de junho de 1988, apostando na campanha das "unhas do leão", os reforços que garantiria trazer.

Antigo campeão de vela e despachante alfandegário, Jorge Gonçalves surgiu no universo ‘leonino’ quando prometeu assumir a compra do passe do holandês Frank Rijkaard, mas o envolvimento da direção de Amado de Freitas, presidente na altura, acabou por fazer gorar o negócio.

Rijkaard, que chegou a surgir em Alvalade ao lado de Jorge Gonçalves, não foi inscrito a tempo e acabou por ser emprestado ao Saragoça, antes de ser vendido ao AC Milan, perante o desagrado do empresário, que acabaria por se candidatar à presidência.

Por falta de quórum, a direção de Jorge Gonçalves acabaria por ser dissolvida a 18 de maio de 1989 pelo presidente da Assembleia Geral do Sporting, Sérgio Abrantes Mendes.

O ‘bigodes’ ainda se candidatou às eleições de junho desse ano, frente a Sousa Cintra, mas conseguiu pouco mais de 10 por cento dos votos.

Pouco tempo depois, Jorge Gonçalves acabaria por ser detido pela Polícia Judiciária, por vários processos relacionados com dívidas, mas nunca chegou a ir a julgamento, porque, mal foi libertado, fugiu para Angola, de onde era natural.

Na terça-feira foi encontrado morto num ‘resort’ em Angola, aos 67 anos.

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