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Comentário: Pesadelo austríaco em Guimarães afasta Vitória da Liga Europa

O Vitória de Guimarães foi hoje goleado em casa pelo Altach, por 4-1, e foi eliminado da Liga Europa de futebol por uma equipa que, há dois anos, jogava na segunda divisão austríaca.

Comentário: Pesadelo austríaco em Guimarães afasta Vitória da Liga Europa

Foi uma noite de pesadelo a que se viveu em Guimarães, perante 20 mil adeptos que acreditavam na passagem ao ‘play-off' depois da derrota tangencial há uma semana, na Áustria (2-1), na primeira mão da terceira pré-eliminatória.

O novo treinador do Vitória de Guimarães, Armando Evangelista, promovido da equipa secundária dos minhotos, disse na véspera que tinha a certeza de que a sua equipa e passar, afirmação que nem a sua inexperiência pode explicar.

O Vitória não passou, perdeu em casa perante uma equipa perfeitamente ao seu alcance, que há dois anos jogava na segunda divisão austríaca e que se estreava nas competições europeias, fez uma péssima exibição, desgarrada, sem qualquer fio de jogo, um autêntico desastre.

Armando Evangelista fez quatro alterações no ‘onze’ em relação ao jogo da primeira mão, promovendo Pedro Correia (que já não jogava há quase um ano e meio, devido a lesão), Tozé, Licá e Henrique Dourado, mas o problema situa-se no meio-campo, na zona de construção, que continua ‘órfã’ de André André.

Bruno Alves não tem andamento para este nível competitivo, Cafú está longe da forma já patenteada na época passada e Tozé ainda mal conhece os novos companheiros.

O técnico tentou remediar a questão ao intervalo, retirando o inoperante Bruno Alves e lançando Otávio, mas sem sucesso.

Na primeira parte, o primeiro lance de perigo pertenceu ao Altach, mas Douglas foi mais rápido que Patrick Seeger. O Vitória ainda meteu uma bola dentro da baliza, mas o golo foi anulado por fora de jogo de Licá, e a sua melhor oportunidade de golo na primeira parte surgiu aos 28 minutos, quando Henrique Dourado surgiu ligeiramente atrasado a um bom centro de Tozé da direita.

Mas seria o Altach a adiantar-se no marcador, aos 31 minutos, na sequência de um canto, com Philip Netzer a antecipar-se a Douglas, que saiu a destempo.

O Vitória entrou com nova alma na segunda parte, mas sem conseguir criar reais situações de perigo.

Armando Evangelista apostou tudo aos 59 minutos, colocando mais um avançado, Tomané, e retirando Luís Rocha, baixando Alex para defesa esquerdo, mas 20 segundos depois a adaptação começou a correr mal: Alex deixou fugir Louis Ngwat-Mahop cujo centro foi desviado inadvertidamente por Pedro Correia para o fundo da baliza.

Se o 2-0 foi um ‘balde de água gelada’ na equipa e nos adeptos vitorianos, o 3-0, poucos instantes depois e retirado a ‘papel químico’ do anterior, com o golo a ser atribuído pela UEFA a Prokopic, mas com Douglas a ter uma ação determinante no lance, originou a ira nas bancadas do D. Afonso Henriques que primeiro insultaram o treinador e, no final, mostraram-lhe lenços brancos.

Aos 67 minutos, o Vitória reduziu, por Tomané, que respondeu da melhor maneira a um cruzamento da esquerda de Alex, mas já em período de compensação (90+3), 20 minutos após a expulsão de Pedro Correia, Andreas Lienhart fez o impensável quarto golo austríaco depois de passe de Hannes Aigner.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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