Primeira Liga: Boavista – Estoril-Praia (declarações)

Petit (treinador do Boavista): "É uma vitória injusta, por aquilo que fizemos e pelas oportunidades flagrantes de golo - três ou quatro - que tivemos.

Entrámos bem na primeira parte, fizemos um golo e a equipa recuou um bocadinho, também por mérito do Estoril, que é uma equipa boa.

Podíamos ter matador o jogo numa oportunidade flagrante do Julián e a acabar a primeira parte sofremos um golo de bola parada.

Depois, entrámos bem na segunda parte, podíamos ter feito o 2-1, mas não conseguimos e acabamos por sofrer um golo depois de um lançamento a nosso favor, à beira do nosso banco.

Temos 16 pontos, mas, pelo que fizemos ao longo desta primeira volta, acho que podíamos ter mais alguns. Também temos que saber que é uma equipa toda nova e os jogadores estão a ganhar alguma experiência e maturidade.

Ainda temos muito campeonato. Sabíamos que ia ser uma época difícil. Temos que estar contentes com os 16 pontos".

José Couceiro (treinador do Estoril-Praia): "Sofremos um golo muito cedo. A equipa reagiu bem e conseguimos ter o controlo do jogo, ter mais qualidade e acabámos por conseguir inverter o resultado e ganhar.

O resultado é justo. Fomos a melhor equipa, com algumas dificuldades finais.

(Estar no 10.º lugar à 17.ª jornada, à condição) significa termos 22 pontos, numa época de transição. Ao contrário do que já vi declarado, não é verdade que a equipa joga junta há muito tempo. Hoje, por exemplo, o nosso meio campo foi composto por três jogadores que no ano passado jogavam na II Liga e muito bem.

Esta é a nossa política. O Kakuba também se estrou hoje no campeonato e muito bem. Significa que estamos a fazer o nosso campeonato. Podíamos ter mais alguns pontos, mas a equipa tem vindo a melhorar, a crescer e a ter qualidade.

Agora, é olharmos para a segunda metade da época e tentarmos fazer os pontos suficientes para garantirmos o primeiro objetivo, que é a permanência, e depois, claramente, jogarmos para segunda metade da tabela. Esta vitória é claramente dedicada ao Mano. É muito cedo para se perder uma pessoa tão importante como a mãe”.