Declarações do treinador do Estoril, após o empate a uma bola frente ao Moreirense, da 16.ª jornada da Primeira Liga, disputado hoje no Estoril.
"O resultado acaba por ser justo. Na segunda parte não estivemos ao nível de jogos anteriores. O Moreirense é uma equipa muito bem organizada e que joga nas transições, aproveitando o espaço nas costas das equipas adversárias. Acusámos o golo sofrido no início da segunda parte. Houve uma excessiva ansiedade da equipa. Não tivemos uma prestação que nos deixe satisfeitos.
A história não se repete com facilidade. Não podemos perder os jogadores-chave da equipa. No início da época, perdemos João Pedro Galvão e, pelos vistos, vamos perder o Kuca. Mas isso faz parte do que nos pediram. Estamos num ano de transição, em que o Estoril-Praia necessita de transferir jogadores. Neste momento sabemos que podemos fazer melhor. Podemos jogar para a parte de cima da tabela. O que nos foi pedido pela direção não foi chegar às competições europeias. Para isso, não podemos perder jogadores-chave. O que nos foi pedido foi valorizar a equipa e os jogadores, para ter receitas.
Sei que existe um processo negocial com o Kuca. Ele está em Istambul. Do Babanco não tenho qualquer informação. Espero que o mercado feche rapidamente. Espero que o Léo e o Tijane (reforços de inverno) se adaptem rapidamente, mas as coisas não se transformam rapidamente.
O Estoril-Praia contrata e vende jogadores com os ordenados de dezembro em dia. Isso não acontece com outros clubes. Há concorrência desleal. Estou do lado da direção do Estoril-Praia, sempre defendi que os contratos são para cumprir. Para ter as contes equilibradas há que vender jogadores".