federação croata de futebol (HNS) mostrou-se hoje indignada com o Hajduk Split, que no sábado se recusou a jogar com o Dínamo Zagreb, considerando a atitude do clube de Split “incompreensível”.
“Estamos indignados. Não há nenhum contexto legal que possa dar ao Hajduk o direito de não jogar”, defendeu o presidente executivo da HNS, Damir Vrbanovic, que taxou de “incompreensível” e um “golpe para o futebol croata” o boicote da equipa no jogo de sábado.
O maior "clássico" do futebol croata foi cancelado no sábado, depois de os jogadores do visitante Hajduk Split terem recusado jogar contra o Dínamo Zagreb, em solidariedade com os seus adeptos, que foram proibidos de entrar no estádio Maksimir.
Os meios de comunicação croatas, citados pelo diário britânico The Guardian, noticiaram que cerca de 50 dos 1.000 adeptos do Hajduk que viajaram até Zagreb foram identificados como "hooligans" e, consequentemente, proibidos de entrar no recinto
Os outros adeptos que os acompanhavam solidarizaram-se, negando-se a entrar no recinto, uma atitude que levou os jogadores do clube de Split a boicotarem o encontro, não chegando sequer a entrarem no relvado.
Recebidos como heróis à chegada a Split, os elementos da equipa acusaram a federação de tratamento desigual e pediram a demissão do seu presidente, Davor Suker.
Apesar da indignação demonstrada, Vrbanovic apelou ao diálogo, como forma de baixar a tensão.