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Cidade do Futebol vai albergar sede da FPF e não terá financiamento público

A Cidade do Futebol, que deverá ser inaugurada em 2016, em terreno no Alto da Boa Viagem, junto ao Estádio Nacional, também vai integrar a sede da Federação, que assim deixa as atuais instalações em Lisboa.

Cidade do Futebol vai albergar sede da FPF e não terá financiamento público

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que falava na apresentação pública do projeto, estimou que a alienação do edifício da sede, na rua Alexandre Herculano, pode render sete milhões de euros, o que "mais do que compensa" o custo adicional para a Cidade do Futebol.

O dirigente da FPF reafirmou que a Cidade do Futebol "não terá um cêntimo de financiamento público" e que, com a venda do edifício e financiamentos da UEFA e da FIFA fica assegurado 85 por cento do custo total, sendo o restante financiamento obtido com lucros de jogos particulares da seleção, até 2016.

"Houve a constatação de que era possível construir a sede naquele local, com vantagens financeiras evidentes, sendo o custo adicional, de cerca de três milhões de euros, compensado com a alienação do edificio sede, que valerá sete milhões de euros", explicou. "Na análise conjugada desses dois fatores, entendemos como medida racional de gestão esse custo adicional, com a sede naquele espaço a permitir libertar meios financeiros", disse ainda.

O orçamento para a Cidade do Futebol, sem a sede da FPF, seria de 10 milhões de euros, que assim passam para mais de 13 milhões, também tendo em conta os custos adicionais não esperados com trabalhos de desvios de infra-estruturas de eletricidade, gás e água, na primeira empreitada (terraplanagem e modulação de terreno).

Fernando Gomes sublinhou que não haverá dinheiros públicos a pagar a Cidade do Futebol: "Se a FPF tem tido a capacidade e a sagacidade de angariar os meios para a sua sustentabilidade, sem necessitar de sobrecarregar o orçamento público, fá-lo de sorriso nos lábios e com toda a vontade, sem qualquer tipo de problemas".

"Tudo o que pudermos fazer para não sobrecarregar nestes tempos difíceis o Orçamento de Estado e dessa forma minimizar o impacto nos contribuintes, faremos sem qualquer problema. Dizemos com orgulho de que não necessitamos de qualquer apoio, qualquer subsídio publico para construir a Cidade do Futebol", reforçou.

A Cidade do Futebol, que nasce em terrenos públicos cedidos para o efeito, onde até agora praticamente só funcionava um parque de estacionamento de apoio ao Estádio Nacional, terá um edifício em T, com a parte superior a albergar a sede da FPF, serviços do Centro Técnico de Futebol (seleções) e ainda um núcleo central, que inclui uma zona de acolhimento, centro de formação e conferências, área de exposição e restauração.

O projeto, do gabinete de arquitetura RISCO, coordenado por Tomás Salgado, prevê para toda a parte inferior do T um centro logístico. Haverá ainda, nomeadamente, três campos de treino e um campo de treino de guarda-redes e uma bancada com 340 lugares, para Media e convidados.

A primeira empreitada de execução foi atribuída em agosto e vai implicar terraplanagem, modulação e desvio de infra-estruturas. A segunda empreitada, de construção do edifício, deverá decorrer de março de 2015 a abril de 2016.

Até à data prevista de finalização, 30 de abril de 2016, também deverão estar concluídas as obras específicas para a bancada, os campos e ainda os arranjos exteriores.

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