O Vitória de Setúbal garantiu hoje o apuramento para a quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, ao vencer o Alcanenense por 3-1, em encontro disputado no Estádio do Bonfim, em Setúbal.
Na estreia de José Couceiro, a equipa da casa entrou bem e começou de imediato a pressionar o adversário, na esperança de chegar cedo à vantagem e de fazer um jogo tranquilo, mas acabou surpreendida pela determinação dos jogadores do Alcanenense.
Apesar de pertencerem a um escalão inferior - Campeonato Nacional de Seniores (Série F) -, os jogadores forasteiros não só suportaram o assédio inicial dos sadinos, como conseguiram equilibrar a partida e chegar à vantagem no marcador.
O golo do Alcanenense surgiu aos 11 minutos, por intermédio de Diego Zílio, que correspondeu da melhor forma a um cruzamento da direita de Maílson e colocou a equipa visitante a vencer, com surpresa.
A equipa do Vitória de Setúbal enervou-se com o golo adversário e o Alcanenense foi crescendo, dando a ideia de que se tratava de um embate entre duas equipas do mesmo escalão.
Mas, a mais-valia da equipa sadina surgiu num lance de bola parada, com Paulo Tavares a cobrar uma espécie de canto mais curto no flanco esquerdo e a colocar a bola na cabeça de Cohene, que se limitou a dar-lhe boa direção e a restabelecer a igualdade.
Já em tempo de descontos, o mesmo Cohene haveria de marcar o segundo golo da equipa sadina, outra vez de cabeça, na sequência de novo cruzamento da esquerda, após a marcação de um canto, colocando o Vitória de Setúbal a vencer por 2-1.
Na segunda parte, o Alcanenense poderia ter anulado a desvantagem logo aos 48 minutos, com um remate colocado de Maílson, mas o guarda-redes Kieszek defendeu a dois tempos.
Ito também podia ter marcado de cabeça, na sequência de um pontapé de canto, mas a bola saiu por cima da barra da baliza de Kieszek, numa das últimas oportunidades do Alcanenense.
Pelo Vitória de Setúbal, Paulo Tavares e Bruno Sabino também estiveram perto de marcar, mas foi o jovem Miguel Pedro a fazer o “gosto ao pé”, com um remate de fora da área, que estabeleceu o resultado final.
O jogador sadino, que estava a ser contestado pelos adeptos, mandou-os calar depois do golo, acicatando ainda mais os ânimos, o que lhe valeu ser assobiado pelos próprios adeptos sempre que tocava na bola.
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