O Boavista isolou-se hoje no oitavo posto da I Liga portuguesa de futebol, ao receber e bater o Portimonense por 2-0, num jogo da 18.ª jornada decidido no primeiro tempo, com golos de Fábio Espinho e Talocha.
Os ‘axadrezados’ têm 24 pontos, ultrapassaram o Vitória de Guimarães e estão mais perto do seu objetivo, igualar e, se possível, melhorar o nono lugar de 2016/17, a sua melhor classificação desde que, em 2014, regressou à primeira divisão.
O Portimonense, que ainda não venceu fora de casa, terminou o encontro reduzido a nove jogadores, devido às expulsões dos centrais Lucas Possignolo (41) e Felipe Macedo (90+3), e permanece no 12.º lugar, com 18 pontos.
Velocidade, intensidade e determinação foram as armas que o Boavista utilizou para tomar conta, rapidamente, do jogo e que lhe permitiram marcar logo aos quatro minutos, por Fábio Espinho, após arrancada de Mateus pelo corredor esquerdo.
O lance empurrou os ‘axadrezados’ para uma exibição convincente até aos 20 minutos, espelhada através de várias situações de perigo e até de golo, que só não surgiu mais cedo por culpa própria.
O Portimonense começou de forma desconcentrada e surpreendeu pela grande fragilidade do seu setor defensivo, permeável ao futebol vivo e vertical que o Boavista apresentou.
O conjunto algarvio começou também a dar um ar da sua graça a partir do meio da primeira parte, mas, aos 40 minutos, sofreu outro golpe com a expulsão de Lucas Possignolo e o segundo golo do Boavista, aos 41, por Talocha, na recarga a uma defesa incompleta de Ricardo Ferreira.
O encontro ‘acabou’ aí, porque o intervalo chegou pouco depois e a segunda parte foi muito menos interessante.
O Boavista tirou o pé do acelerador, tentou gerir o jogo, perdeu algumas bolas a meio-campo e, desse modo, deu algum alento ao seu adversário, para, mesmo só com 10 unidades, acreditar que podia aventurar-se mais no ataque.
Aos 72 minutos, Robson facilitou, Paulinho aproveitou e rematou forte, forçando Vagner a uma grande defesa para canto.
O treinador Jorge Simão ainda procurou reanimar a sua equipa, com as entradas de Rochinha e de Rui Pedro, mas sem sucesso porque ambos entraram desinspirados, sobretudo o segundo, emprestado pelo FC Porto.
A intranquilidade dos anfitriões prosseguiu, Rui Pedro ‘apareceu’ aos 87 minutos com um bom remate e o Portimonense, com Paulinho e, a espaços, Nakajima em destaque, tentou aproximar-se da baliza boavisteira, mas a verdade é que não conseguiu criar problemas de maior junto à baliza de Vagner.
Já nos descontos, o central Felipe Macedo que entrou face à expulsão de Lucas Posssiginolo, viu o segundo cartão amarelo e, por conseguinte, o vermelho, deixando a sua equipa apenas com nove jogadores.
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