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Abel Ferreira: «O Benfica tem um jogador (Jonas) que faz a diferença»

Declarações do treinador do Sporting de Braga no final do encontro com o Benfica (1-3), disputado no sábado, da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Abel Ferreira: «O Benfica tem um jogador (Jonas) que faz a diferença»

«Até aí (primeiro golo, aos 11 minutos), vemos uma equipa com uma matriz muito forte, a nossa, e outra equipa a apostar na transição, o Benfica. Quase todas as equipas que vêm aqui bloqueiam-nos os dois médios, neste caso, o Vuk (Vukcevic) e o Danilo. O primeiro golo é um erro nosso, num lançamento a nosso favor. Metemos a bola no corredor central, onde o nosso adversário meteu três jogadores, o que lhe dá mais músculo.

Mas, a verdade é que, mesmo na primeira parte, o nosso adversário contra a corrente dominante do jogo, conseguiu fazer golo. Há mérito, mas há muito mais demérito nosso. É o que eu chamo um erro não forçado. Mesmo na primeira parte, tivemos uma situação em que o Horta, com alguma facilidade, era só encostar a bola.

O que eu perguntei aos meus jogadores ao intervalo é o que é que tínhamos planeado. O Benfica estava a jogar com a linha defensiva em cima do meio-campo, a fazer pressões frontais constantes. A partir dos 70 e tal minutos, a linha defensiva do Benfica já não tinha a mesma disponibilidade física para encurtar a equipa. As bolas começaram a entrar e começámos a discutir outra vez o resultado.

Os dados estatísticos são muito equilibrados, mas o que define hoje o jogo é o passe, a qualidade do passe. Para mim, são erros técnicos, não forçados. Para mim, foi aí. Veem naquele passe que o Raúl [Jiménez] se isola. É um erro não forçado. Confio plenamente nos meus jogadores, dá gosto ver a nossa equipa a jogar, e temos de continuar a proporcionar os bons espetáculos que temos vindo a fazer.

Do outro lado, está o campeão em título, que se foca exclusivamente no campeonato nacional. Porventura, um dos melhores jogadores da história do Braga (Rafa), não joga nesta equipa. À partida, a equipa maior era o Benfica, que nos teria de encostar às cordas, e nós mais transições. Não foi o que se verificou. Estivemos dentro da matriz. O Benfica a defender muito bem, e tem um jogador, o número 10 (Jonas), que faz diferença. Ajuda um bocadinho.

Nem eu fiquei surpreendido da maneira que jogou, nem o Benfica ficou surpreendido com a forma como o Braga jogou. Quando as equipas têm identidade, é muito fácil quem vai analisar o adversário retirar os padrões de jogo.

O responsável pela derrota sou eu. As dinâmicas que implementámos sou eu. Não jogamos sozinhos. O adversário também nos cria constrangimentos. É com estes ‘guerreiros' que vamos continuar a lutar pelos quatro primeiros lugares. O Benfica tem os recursos que tem, e nós temos os recursos que temos. O objetivo que me propuseram foi com menos fazer mais».

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