Declarações do treinador do Boavista após o jogo com o Sporting (1-3), da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio do Bessa, no Porto.
«A primeira parte foi completamente equilibrada e sofrer um golo é um marco importante, mais ainda no momento em que foi porque já estávamos quase a caminho do balneário quando o sofremos.
Mesmo assim, acho que tivemos uma entrada boa na segunda parte. Depois surgiu o segundo golo, numa bola parada. O Sporting, com muitos jogadores acima de 1,90 metros, não é fácil pará-los. Às tantas, basta só levantar a bola porque eles tocam nela primeiro.
Ainda conseguimos reduzir a desvantagem para 1-2 e no lance praticamente a seguir mais uma bola no segundo poste para encostar para o terceiro.
Não quero dizer que o Sporting não tenha merecido a vitória, mas se tivéssemos conseguido chegar ao intervalo com 0-0, se conseguíssemos ter algum período de tempos depois de termos reduzido a desvantagem, poderíamos ter acalmado as coisas e levado o jogo para o ponto que queríamos levar, que era na pare final arriscar mais para tentar virar o resultado.
Deixo felicitações ao Sporting e uma palavra de grande elogio aos meus jogadores porque se baterem muito bem e foram bravos.
Conseguimos durante 30 minutos da primeira criar imensas dificuldades ao Sporting. Ouvi e vi o treinador adversário falar em antijogo, mas tenho que deixar a minha não concordância com isso. De todo, o quisemos e o fizemos.
O que vi foi o Rui Patrício a bater bolas e nós ganhá-las. O Sporting a tentar construir curto e nós, com a nossa pressão, a asfixia-los em determinados momentos, principalmente durante a primeira meia hora».