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Dia 'negro' deixa Itália fora do Mundial, Suécia fica com o 'bilhete'

A Itália viveu hoje um dos dias mais negros da história do seu futebol, ao empatar em casa com a Suécia, um resultado que a 'castiga' com a ausência da fase final do Mundial2018.

Dia 'negro' deixa Itália fora do Mundial, Suécia fica com o 'bilhete'

Algo assim já não se via há 60 anos, mas hoje tudo teve sabor mais 'amargo', já que foi em Milão, em pleno San Siro, que os transalpinos foram totalmente impotentes face à defesa compacta dos nórdicos, determinadíssimos a segurar a vantagem de 1-0 que traziam da primeira mão deste 'play-off'.

Em 1958, o 'choque' fora em Belfast, com a vitória da Irlanda do Norte a ditar a única vez que a Itália ficava pelo caminho. Antes, tinha falhado apenas mais um Mundial, o de 1930, mas então por ter declinado o convite para participar.

Graças à vitória por 1-0 no jogo da primeira mão, a Suécia alcança a sua 12.ª presença na prova, primeira desde 2006, depois de falhar as edições de 2010 e 2014. Na primeira geração pós-Ibrahimovic, mostrou bastante garra e sentido coletivo, ante um adversário que já se sabia tinha de atacar.

Para o muito contestado treinador Gian Piero Ventura, é seguramente o fim do caminho. Não tanto por fechar o grupo em segundo, a seguir à Espanha, mas sobretudo por esta eliminação ‘choque’, com a seleção ‘azul’ a não conseguir marcar um golo que seja, em 180 minutos.

Triste despedida também para o carismático guarda-redes Gianluigi Buffon, que hoje terminou a carreira pela seleção, aos 39 anos. Lavado em lágrimas no final, era bem a imagem do desespero de jogadores e adeptos de uma seleção quatro vezes campeã do mundo, que ninguém com menos de 60 anos vira colapsar assim.

Como se esperava, a Itália cedo se lançou ao ataque, mas o tempo ia passando sem que o golo chegasse. Culpa do desacerto dos avançados, mas também com eventual 'vista grossa' do árbitro, o espanhol Antonio Mateu Lahoz, que podia ter apitado para grande penalidade logo aos oito minutos.

Aliás, Mateu Lahoz parecia mesmo disposto a não assinalar nada, já que aos 13 e 28 não viu duas mãos na área dos italianos, evitando assim que o 'escândalo' pudesse ter outra amplitude. A Suécia poucas vezes chegou à baliza adversária, é certo, mas até se pode queixar desses dois casos.

Com uma posse de bola perto dos 75%, os transalpino tinham domínio absoluto, na luta do meio-campo, mais intenso na primeira parte, um pouco menos na segunda.

Candreva (27), Immobile (40), Florenzi (53) e El Sharawy (87) tinham as melhores ocasiões de Itália, que foi sendo cada vez menos clarividente à medida que os minutos se passavam e se avizinhava o 'regresso a 1958'.

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