Caso Mantorras: Ministério Público arquiva processo que envolvia Vieira

Segundo a mesma fonte, não foram encontrados indícios para deduzir acusação.

Contactado pela Agência Lusa, João Correia, advogado de Luís Filipe Vieira, disse ter sido notificado há dias da decisão do MP de arquivar este caso, que foi aberto há cerca de um ano.

Segundo João Correia, nas investigações ''foi apurado que não havia qualquer ilícito criminal'', após Luís Filipe Vieira ter sido interrogado duas vezes, uma pela Polícia Judiciária (PJ) e outra pelo Ministério Público.

A última das inquirições foi feita a pedido do próprio presidente do Benfica, que entregou diversa documentação, embora o MP e a PJ já tivessem vários documentos sobre a transferência do jogador internacional angolano.

''Perante tudo isto, concluiu-se, até à exaustão, que não houve qualquer ilícito criminal em qualquer momento da transferência'', vincou João Correia, realçando o ''rigor'' com que a investigação foi feita.

Luís Filipe Vieira, apontado como uma espécie de ''pai adoptivo'' de Mantorras, havia sido constituído arguido num processo relativo à transferência do avançado do Alverca para o Benfica, no valor de cinco milhões de euros, em que surgiram dúvidas sobre o destino de parte do dinheiro.

LUSA