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Académica: Sócios ratificam pedido de reconvenção contra antigo presidente

Os sócios da Académica ratificaram hoje, em Assembleia-Geral Extraordinária, o pedido reconvencional apresentado pela direção contra o antigo presidente José Eduardo Simões, que reclama em tribunal o pagamento de uma dívida de dois milhões de euros.

Académica: Sócios ratificam pedido de reconvenção contra antigo presidente

O antigo presidente apresentou, em meados de fevereiro deste ano, uma ação judicial em que reclama ser credor de dois milhões de euros a título de empréstimos pessoais efetuados à 'briosa' entre 2003 e 2016.

Na Assembleia-Geral de hoj, os sócios ratificaram, por larga maioria, com 73 votos a favor, um contra e três abstenções, a apresentação de um pedido reconvencional, em que o clube vai exigir a José Eduardo Simões a restituição de cerca de 1,5 milhões de euros, a título de reembolsos indevidos.

Segundo o advogado da Académica, Alexandre Mota Pinto, que interveio na reunião, a reconvenção pretende ainda obrigar o antigo presidente a restituir 200 mil euros à instituição, para reparar o montante pago pelo clube ao Estado, no âmbito do processo que levou à condenação de José Eduardo Simões por corrupção passiva.

O pedido reconvencional requer também o pagamento de 1,2 milhões de euros por danos patrimoniais, na sequência da redução de donativos registada após o processo crime que levou à condenação do antigo presidente, e mais 100 mil euros por danos morais, resultantes dos prejuízos causados à marca Académica.

Por último, exige uma indemnização de dois milhões de euros por "violação dos deveres de diligência e cuidado".

De acordo com Alexandre Mota Pinto, as verbas peticionadas (dois milhões de euros) por José Eduardo Simões "foram uma vantagem patrimonial ilícita" do empresário Emídio Mendes, como "ficou provado" no processo crime em que o antigo presidente foi condenado.

"As verbas não podem ser restituídas, porque a Académica já foi obrigada a pagar 200 mil euros", disse o advogado, salientando que a verba foi muito reduzida devido à situação financeira da Académica, pelo que a "pretensão do autor é nula por violar a lei e ser ofensiva dos bons costumes e da moral dominante".

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